Este é o ponto central para decidir se o Simples Nacional para Médicos vale mesmo a pena. O regime tributário Simples Nacional pode ser uma opção, mas vamos entender se esta é uma alternativa viável para estes profissionais.
Lembrando que um CNPJ para Médico, é suficiente para atuar como prestador de serviços, mas não se pode abrir um consultório ou clínica médica, nesta modalidade.
Neste artigo vamos abordar especificamente, sobre a viabilidade de optar pelo regime tributário Simples Nacional para consultório e clínicas médicas.
Também é importante termos presente, que quando falamos de viabilidade do Simples Nacional para Médicos, estamos nos referindo a incidência de impostos, ou seja, é viável o regime tributário que gera menos impostos para o consultório.
O que é o Simples Nacional?
É um regime tributário que surgiu para facilitar a tributação de pequenos negócios.
Este regime unifica todos os impostos federais, estaduais e municipais.
Sua alíquota pode variar de 4% a 33%, dependendo do atividade empresarial e do faturamento.
Porém, decidir se o regime Simples Nacional para médicos é a melhor escolha devemos considerar outros aspectos.
E o principal deles é o fator R.
O que é o fator R?
O fator R é um cálculo que permite descobrir se uma clínica ou consultório médico, enquadra-se no anexo III ou V do Simples Nacional.
Este é o ponto central para decidir se o Simples Nacional para Médicos vale mesmo a pena.
E isso é muito importante porque são incidências tributários com alíquotas bastante diferentes.
O cálculo do fator R leva em consideração as despesas salariais e faturamento bruto. O seu cálculo é simples:
Fator R = despesas salarial / receita bruta
Se o resultado é inferior a 28% a clínica ou consultório médico enquadra no anexo V.
Caso contrário, se for superior a 28%, enquadra-se no anexo III do Simples Nacional.
Simples Nacional para Médicos e os anexos III e V
Se o fator R for superior a 28%, enquadrando-se assim, no anexo II do Simples Nacional, a alíquota de tributos inicia-se em 4%. Ou seja, é considera uma alíquota baixa e pode ser viável para consultório e clínicas médicas.
Por outro lado, se o fator R é inferir a 28% (anexo V), a alíquota inicia-se em 15,5%.
Podemos perceber que a diferença é significativa e afeta enormemente a situação financeira de um consultório ou clínica médica.
Além disso, podemos imaginar que um fator R superior a 28% é mais comum em empresas com estrutura de funcionários mais robustas, que pode não ser o caso de muitas clínicas e consultórios.
Por este motivo, o Simples Nacional para médicos pode não ser indicado para o consultório que enquadra-se no anexo V.
Se o Simples Nacional para Médicos não é viável, então, qual o regime tributário mais adequado?
Esta é uma pergunta que só pode respondida com uma análise detalhada do negócio.
Uma empresa de contabilidade para médicos especializada, como nós da Princípio Contabilidade Digital, contamos com uma equipe de especialistas nessa área para ajudar estes profissional a escolher o melhor regime tributário.
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